O conhecimento acadêmico, os jogos, o cinema, a Internet, a tecnologia, mestrados e doutorados, as melhores vagas de trabalho exigem conhecimento em inglês. Por isso, quem sabe ou vai aprender inglês leva vantagem.

“As empresas não podem se dar ao luxo de ter um executivo que não se expresse em inglês”.

Esta frase soou ameaçadora para você? Saiba que este é um problema que preocupa grande parte dos profissionais interessados em construir uma carreira de sucesso e que este é o ponto fraco da maioria das pessoas, pelo menos no Brasil, onde a proficiência em língua inglesa ainda é considerada baixa. De 80 países pesquisados o Brasil ocupa da 41ª posição em proficiência. Já a Argentina ocupa a 25ª posição, sendo considerado um país com proficiência moderada. Quando falamos em proficiência, estamos falando do domínio completo do idioma: falar, entender, ler e escrever.

A importância de saber inglês

Por isso, se você trabalha ou pretende trabalhar na área industrial, de finanças ou de recursos humanos você poderá ter melhores oportunidades profissionais se dominar o inglês instrumental (aquele necessário para compreender manuais ou softwares) e a conversação, para contato com representantes, clientes e fornecedores internacionais.

A importância de saber inglês

Existe uma outra área, a do comércio internacional, que já representa mais de 30% do PIB mundial. Há duas décadas, representava 20%. Se um terço do PIB mundial está baseado em transações globais, é fácil concluir que o domínio da língua inglesa é o principal requisito. Só a proficiência na língua inglesa capacita o profissional a atuar nesta área, em função das exigências documentais relacionadas à importação e exportação.

Apenas as áreas de TI ou de turismo valorizam um ou outro tipo de conhecimento. Para a TI é suficiente que você domine o inglês instrumental e para o turismo, já está bom se você consegue se comunicar em nível de conversação.

O Conhecimento na internet está em inglês

Segundo o site Internet World Stats, que fez um levantamento em 2017, 25% das pessoas no mundo falam inglês. E boa parte do conhecimento que está na Internet está em inglês. A maioria dos artigos científicos, dos livros especializados é publicada em inglês. Quando acontece, a tradução demora anos, ou seja, você fica bem longe da produção atual do conhecimento quando tem que esperar por uma tradução. Além disso, tem muitos livros que ainda não tem tradução para o português e até mesmo aqueles que nem deveriam ser traduzidos, porque perdem aspectos tão importantes.

O cinema fala inglês

A maioria dos filmes é em inglês. E você perde muito lendo as legendas. Perde grande parte da interpretação, da ação, da fotografia e da magia do filme. Filmes dublados então, perdem grande parte da sua originalidade porque você perde nuances de sotaques, interpretações e o impacto da fala na dramaturgia.

Heath Ledger, como Coringa (Batman - O Cavaleiro das Trevas); Andy Serkis, como Gollum (O Senhor dos Anéis); Marlon Brando, como Vito Corleone (O Poderoso Chefão): atuações que marcaram o cinema e que precisam ser vistas em inglês para não perder nada da experiência.

Heath Ledger, como Coringa (Batman – O Cavaleiro das Trevas); Andy Serkis, como Gollum (O Senhor dos Anéis); Marlon Brando, como Vito Corleone (O Poderoso Chefão).

Doutorado ou mestrado exige conhecimento em inglês

A exigência pode variar de universidade para universidade, mas as mais conceituadas exigem que você apresente a sua tese em inglês. Em muitas universidades, principalmente as federais, para receber titulo de mestre é preciso fazer um exame de proficiência em inglês. Além disso, para obter o título em alguns cursos de mestrado ou doutorado é obrigatório ter publicações científicas em eventos ou revistas internacionais que não são publicadas em português.

Resumindo, não importa qual é a sua área. Saber inglês sempre te coloca em vantagem.

Em 2016 a revista Exame On-line publicou uma pesquisa que comprova, através de dez dados, que o inglês é fundamental para a carreira profissional. Você pode acessar o conteúdo aqui. Um dos dados mais interessantes da pesquisa é o que mostra que mais de um terço das organizações brasileiras indicam que o uso do inglês cresceu de forma muito significativa nos últimos três anos. E as empresas costumam remunerar melhor quem está pronto para encarar estes novos desafios. Entre as pessoas que já fizeram ou estão fazendo curso de inglês, apenas 3% dizem que as condições salariais não mudam com a qualificação. Todo o restante afirma que a condição fica “melhor” “ou muito melhor”.

Pesquisa EF mostra a relação entre o nível de proficiência em inglês e os salários

Fonte: EF.

Este gráfico da EF Standart Engish Test, teste de inglês gratuito, que também é responsável pelo ranking que coloca o Brasil na 41ª posição em proficiência, comentado lá no início do texto, mostra a proporção direta das faixas salariais em relação ao índice de proficiência e revela que a língua inglesa e a prosperidade andam de mãos dadas. A EF pegou os dados da Renda Nacional Líquida Ajustada Média per capita dos países e cruzou os dados com o ranking de proficiência, comprovando que os valores mais baixos estão nos países com a proficiência mais baixa. Usando apenas estes dados, conclui-se que o PIB percapita na Holanda, que ocupa o primeiro lugar no ranking de proficiência é cinco vezes maior do que a brasileira. Veja todos os dados aqui.

Agora falando da realidade brasileira, sem comparativos

A Catho, site de busca de empregos costuma divulgar pesquisas que realiza a cada seis meses com profissionais de todo o Brasil onde são coletadas diversas informações como o seu cargo, salário, remuneração variável, benefícios e perfil (idade, nível de escolaridade e conhecimento de idiomas) e sobre a empresa em que trabalha (ramo, região, faturamento, entre outras). E a Catho diz que o domínio de um idioma estrangeiro pode aumentar muito o salário. Veja o que mostra a 53ª edição da Pesquisa Salarial da Catho, realizada no mês de janeiro de 2017 com 13.161 profissionais de diferentes níveis hierárquicos.

Um profissional em cargo de coordenação, ganha 61% mais que uma pessoa na mesma função, mas que tem apenas o conhecimento básico da língua.
Em cargos de diretoria, a diferença de salário entre alguém que fala inglês fluentemente e um profissional que não tem essa habilidade é de 56%, segundo a pesquisa.

O estudo mostra, também, que quanto mais alto o nível hierárquico, maior o percentual de pessoas que dominam o idioma, mas a diferença se aplica a cargos com faixa salarial menor.

Veja:

Pessoas em funções de especialista ganham 32% a mais, os analistas, 20% , os técnicos 27%, assistentes/auxiliares que dominam o inglês 38%, operacional 26% e trainee/estagiário/aprendiz 40% a mais.

Pessoas em funções de especialista ganham 32% a mais, os analistas, 20% , os técnicos 27%, assistentes/auxiliares que dominam o inglês 38%, operacional 26% e trainee/estagiário/aprendiz 40% a mais.

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