Os estudantes da Speaks – Escola de Idiomas estão tendo oportunidade de testar seus conhecimentos e, ao mesmo tempo, conhecer uma africana e saber mais sobre o país de origem.  Farah Bouzrati é uma professora muçulmana que ensina inglês na Tunísia e que está na região conhecendo várias escolas da Rede Mais Idiomas. Na Speaks, Farah vai ficar duas semanas participando de aulas e também de sessões de conversação com os estudantes de Erechim, Campinas do Sul, Cruzaltense, Mariano Moro e Aratiba.

Nas conversas com os alunos, Farah conta sobre as características da Tunísia, um pequeno país do Norte da África, ladeado pela Argélia e a Líbia, banhado pelo Mar Mediterrâneo, tendo 12 milhões de habitantes.

A cidade mais populosa é Tunis, a capital, onde vivem cerca de 2 milhões e 700 mil habitantes.

Por se tratar de uma cultura muito diferente, as perguntas e curiosidades são muito grandes e rapidamente acontece o entrosamento entre a intercambista e os estudantes.  As mais frequentes são com relação à religião, costumes e modo de vida. Farah conta que como o país foi colonizado pela França, o idioma da Tunísia é uma mistura de árabe com francês, “muitas vezes na mesma frase”, comenta. Ela também contou que apesar de mais de 90% dos tunisianos serem muçulmanos e da religião predominante ser o islã, há liberdade individual. “As mulheres não são obrigadas a usar o Niqhab, a burca, como é conhecida aqui, embora muitas usem o Hijab, o lenço que cobre a cabeça. De modo geral a vestimenta é bem livre, embora prevaleça a rigidez acerca da manifestação de afeto em público.

Se por um lado ainda prevalece o conservadorismo, nas questões educacionais e de gênero, o país é bem avançado. “Existe escola pública e gratuita para todos os níveis de educação, desde a alfabetização até a Universidade. Mulheres e homens desempenhando as mesmas funções tem salários iguais”, assegurou Farah.

Depois de tudo que contou sobre o seu país, Farah também se mostrou muito interessada pelo Brasil.

Disse que a sua vivência contrariou todas as expectativas. “Antes de chegar aqui tinha uma ideia geral de que se tratava de um país muito violento, mas não vi esta violência, e, ao contrário, o melhor do Brasil são as pessoas, que são muito acolhedoras”, disse. Iran Bandurka, um dos alunos de inglês que participou da conversação disse que “momentos como este não tem preço, ter a oportunidade de conversar com uma pessoa que vem de um mundo tão diferente é equivalente a meses e meses de estudo de uma língua”, afirmou.

Para a diretora da Speaks, Simone Baldissera Tochetto, a permanência da intercambista por duas semanas na região é uma grande oportunidade para os estudantes vivenciarem uma experiência diferente, auxiliar no conhecimento cultural e praticar a língua estudada, pois “a cultura e conhecimento abrem oportunidades e incentivam a busca por novos saberes”.

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